Presente do tormento
A alma sabe-me a morte
Mas este é o último tempo
Réstia podre de sorte
Cegas artes cénicas
E suicídio colectivo
Das almas esquizofrénicas
Que me têm cativo
São as ilusões existenciais
Que matam corações intelectuais
E o mundo mundano
É negado legado do céu
Sufoca no ar insano
Atrás do muro de véu
Temo o sonho que aí vem
Que é bom e é tormento
Que o passado divino tem
Que é tudo, mas é momento
São as ilusões existenciais
Que matam corações intelectuais