sábado, 18 de outubro de 2008

Chão Que Piso


Oh chão que piso,

Chão de sangue e sofrimento,

Sangue de paixão e desilusão.


Chão que está perdido em si mesmo,

Angustiando existência

De poder sentir ...


Tudo o que piso é um erro

E tudo o que o chão suporta é asneira.

Acredito que ele procura um sentido tão perro

Que peca em não descobrir outra maneira.


Chão que é simétrico

Em não o ser.

Que suporta todo o mal da humanidade

E todo o egoísmo e guerras estúpidas

Que ela constrói.


Toda aquela harmoniosa paixão

Equivalente á própria destruição

Que permanece cantando versos de tristeza

E perdição.


Que é inteligente em ser estúpido,

Que é livre matando,

Onde inevitavelmente o mal grita a sofrer
Mas solta um enorme riso.

Tudo isto,

Apenas isto,

No chão que eu piso.



4 comentários:

Anônimo disse...

Parece de profissional meu !
E sabes porque ?
Porque esta mesmo daqueles poemas que dizem qualquer coisa mas que eu nao percebo o que como sempre xD .
Bue fernando pessoa ah !

Gosto de ti pa !

Pedro Verdelho disse...

PORRA DANI! Li agora os três poemas mais recentes do nosso blog e fiquei a tremer... Esta semana é que foi! Finalmente fizeste um que demonstra a razão pela qual quiz fazer parceria contigo. Está mesmo muito bom! Quanto mais o leio, mais interpretações diferentes faço.
Continua com o bom trabalho, que é isto que eu gosto de ver =)

SusanaPacheco disse...

Obrigada colega de blog!

De facto nao posso ser muito original e tenho de te retribuir o elogio, tambem te acho com bastantes capacidades de escrita, e este poema é a prova viva disso! Está muito bonito e o Pedro tem toda a razao, estamos mesmo a evoluir =P

Também nao sei quem és, mas escreves lindamente! *** continua

Anônimo disse...

Dani, isto ta uma maravilha xD

porra pa, tu és um senhor e espero que continues com estas belas obras literarias que me fazem arrepiar todo na espinha xD

bom resto de escritura