Com o sangue quente
A mente promete perecer
Tenho sangue quente
Nesta demente forma de viver
Lacera-me a lente
Que me cega que me tem
Cego é quem não sente
Na cegueira de não ser ninguém
Tom vermelho tom carnal
De desejo e dor esquecida
Sangue quente divinal
Simbolo da efémera vida
Despe-me do mundo
Despe-te de mim
E num desejo moribundo
Renascemos iguais no fim
O toque é leveza
E o beijo indiferente
Mas o sentimento é certeza
Na pureza do sangue quente
E um grito de dor!
Passa a grito de prazer!
Morder, rasgar o pudor!
E sangue quente a verter!
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