segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Contentamento

Tanto tempo perdido,
Tanto nada feito,

Tanto mal refeito,

Tanto tanto esquecido.


Sempre igual ao que conheço de mim:

Tenho o saber mas falta.me a vontade

Posso ter o querer mas falta-me a verdade...


A Esperança só morre no fim,

Ouvi dizer...

Réstia de esforço

Inconsciente e mental,

No entanto poderoso

De um querer quase imortal.


(O sentir nada é sem mim.
)

2 comentários:

DASF disse...

Pode parecer ás três pancadas mas fiz de propósito.

ps: só o escrevi quando abri a 'cena' para pôr alguma publicação.

SusanaPacheco disse...

Escrevemos sempre neste tom melancólico de quem tem descrédito na esperança mas ainda assim, continua a sonhar.

Mais um bonito poema, mas queremos escrever a felicidade tb! :)