Atrás dos mundos, atrás da dor
Tu trazes tudo, tu és amor
Atrás da sombra, és luz vital
Atrás do espelho, és luz igual
Atrás do sorriso que se quebra no vazio
Quebra-se o sizo também, na boca que mentiu
Tu e eu, um céu, um mar
E um momento, com tudo para dar
Os olhos tocam-se e tocamos Deus
E a dança segue o rumo dos céus
Ficamos parados como chuva no chão
Olhares vidrados, à espera dum gesto... em vão
Porque negamos a alma, julgamos que é calma a ansia que nos faz
E no momento divino, o correcto caminho, nunca define a paz
Quando paramos o corpo, matamos o sopro do vento que nos trás
E morremos também, num amor incapaz
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